domingo, 9 de janeiro de 2011

Sobre trilhos e girassóis



Num caminho ordinário, descuidei e cresceu, ignorada, uma leira de girassóis, até que um sem tanto de esferas douradas sob o cinza de dezembro me impediram de continuar "sem ver" e me obrigaram a querer sempre olhar. E era tamanha a beleza que eu senti que precisava testemunhas: levei, então, uma carrada de amigos, com a sorte de encontrar disponíveis quatro entre os melhores que tenho. Como era tarde de 31 de dezembro, permitimo-nos, de quebra, enveredar por trilhos quase inativos e fazer mil viagens sobre um cargueiro abandonado. E, assim, fez-se a ponte entre um ano memorável e outro que tem tudo para ser.


















Fotos: Wolney Fernandes de Oliveira