quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que se faz quando se faz silêncio?

achei aqui
“Traquinagem”, em bom pernambucanês, é o substantivo que define o que geralmente um menino “traquino” (adjetivo) faz quando, sorrateiramente, escapa às vistas da mãe zelosa, para pintar o 7 e fazer outras artes mais. A maternagem bem treinada da Carla Valdes, minha prima número dois, deu conta do meu sumiço e, como não sou bom em desculpas, já vou logo confessando: estava mesmo “traquinando” (verbo correspondente).

Chama-se “Ateliê de Ciência Social”, um blog fresquinho que tem me ocupado a cabeça e o coração, nascido entre o feriado de Tiradentes e as memórias de Semana Santa em casa de vô Jorge e vó Dorica (lembra que já falei sobre isso por aqui?), foi criado e tornado público por mim, embora ainda esteja em plena construção. A idéia na verdade já é mais antiguinha, mas ganhou corpo agora, durante um curso de Educação a Distância, EAD, que fiz sobre “Uso de blog na educação”, cujo projeto final era justamente por em prática o aprendizado do curso.

Na verdade, ainda não recebi a nota final, então, por favor, visite o “Ateliê de Ciências Social”, e faça lá um comentário bem elogioso para que a Dayse Alvarez, nossa monitora, fique bem impressionada e me dê um “notaço”. Mas capriche: se for preciso, minta sem pudor. Principalmente você, Carla, que me deixou todo vaidoso, pedindo que eu escrevesse alguma coisa nova neste blog, que é um dos meus espaços de expressão mais livres, sem pretensões e, consequentemente, mais prazerosos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Já no milênio passado

A imagem acima foi apresentada pela professora Simone Pfeiffer, numa aula recente de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, e chama muita a atenção para o fato de ter sido publicada no início do século XX. Não é impressionante? Ela está disponível aqui também, em um artigo muito interessante sobre o tema.

domingo, 10 de abril de 2011

Pensando com Tadeu Lima

Envolta em mil fantasias edificantes, a escola pode ser, e muitas vezes efetivamente é, um espaço de sofrimento de diversos tipos e, por outro lado, de exercício do que há de pior e assombroso em nós. É claro que este também pode ser um espaço e um tempo de construção efetiva de gente bacana e de um mundo capaz de lidar com a múltiplas formas de sermos humanos. A campanha abaixo me chegou através de Tadeu Lima e eu a registro aqui porque tenho a sensação de que vou querer vê-la outras vezes, mesmo daqui a alguns anos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aplauso para a civilidade

Adoro a ideia dos flashmobs, enquanto possibilidade de intervenção no espaço urbano, com uma pitada de uso sagaz das novas tecnologias a serviço da articulação de pessoas que querem dar um recado (qualquer que seja) e ainda com o charme dos rápidos aparecimentos e sumiços no cotidiano das metrópolis. Esse aqui me foi indicado pela colega Natália Assis - que sabe da minha particular vulnerabilidade circunstancial referente a tudo que diga respeito à resíduos sólidos, educação ambiental e civilidade. Confere aí!

sábado, 2 de abril de 2011

Para jejuar, passar raiva e ainda pagar caro: arepa!

Arepa é um prato típico tanto da Colômbia quanto da Venezuela
e eu achei essa imagem aqui

Quando for celebrar a aprovação em concurso de um amigo seu, por favor, só aceite “arepa” no menu se a degustação for em Bogotá, Medellín ou outra bela cidade colombiana. Nada de arepas nem arepitas em Goiânia, muito menos num restaurante de mesmo nome – recomendação de quem se deu mal no final de semana passada. A coisa já ficou estranha à porta do estabelecimento, onde os garçons passaram pra lá e pra cá e não nos deram um “boa noite” sequer, quanto mais um sorriso e a indicação das melhores opções de mesa. Tudo bem. Estávamos felizes: procuramos nós mesmos. Encontramos e ficamos lá, porque os garçons continuaram nos tratando como se fôssemos a Luana Piovani naquele filme com o Selton Melo: invisíveis. Nem ligamos. Era sábado. Estávamos felizes. Podíamos esperar. Uns “por favor” em alto som, acompanhado de braços erguidos funcionou. O garçom veio – pensamos ter acertado em ser pacientes e bem humorados, embora tenhamos estranhado que o pedido não fora anotado. "Deve ter um memória prodigiosa - cogitamos co's nossos botões... Vinte minutos depois um outro garçom vem a nossa mesa e pergunta se precisamos de alguma coisa. “Que atenda o nosso pedido já feito”. “Vou estar pesquisando” – respondeu o garçom número dois e nós pensamos, já sem conseguir disfarçar o que seria a noite: “Estamos fudidos”.

Duas horas e diversas lambanças do tipo depois, saímos do estabelecimento, dois de nós tendo a felicidade de receber o prato solicitado e os outros dois, coitados (eu um deles...) em jejum absoluto, além de muito mais pobres, uma vez que nos cobraram uma fortuna pela comida e bebida minguada, incluindo os 10% dos garçons trapalhões. Terminamos a noite num buteco com caldos e espetos, bem serviços e bem goianos. Arepa em Goiânia, nunca mais!