sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O poço das mulheres

Suaves ou duras, toda experiência que foge da trivialidade convoca em nós uma mutidão de pessoas que habitam nosso repertório de bem-querer, ora por necessidade de colo, ora por simples desejo de compartilhar risos e silêncios. No meu caso, dentre todas, a experiência de um bom filme é a que mais evoca boas companhias. E, nessa semana, o franco-belga-italiano "A Fonte das Mulheres", bateu o recorde dos meus chamados. Venham, então, vê-lo comigo: Auxiliadora Brito, Cristiany Brito, Deire Assis, Eliane Brito, Eliane Gonçalves, Francisca Beleza, Gabriela Penha, Heloisa Dias, Luisa Dias, Maria Aurora, Mariana, Mercedes Budallés, Michele Franco Nágila Al Kadi, Odorica Domingos, Quitéria Araújo de França, Romênia de Sousa, Salette, Senhorinha Francisca, Vanessa Correia, Vanildes Gonçalves, Vanuzia Brito, Vilma Avelar, Yolanda Setúbal...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A separação

Exatos 123 minutos de tensão, sem tréguas, alívios ou soluções: isso diz muito, embora seja pouco para descrever “A separação”, filme que pulou para o topo da minha lista de melhores longas. A complexidade de cada um dos personagens, admiráveis e limitados, diz muito do Irã e da humanidade, impossível de ser enquadrada em estereótipos maniqueístas. Amor abundante e comedido, necessidade e generosidade, submissão e astúcia – são apenas alguns dos paradoxos mesclados em porções precisas por Asghar Farhadi. Se estiver em cartaz na sua região, não deixe de ver!

sábado, 14 de janeiro de 2012

A dama da praça

Para quem não conhece Goiânia, a Universitária é uma praça em formato de casulo de amendoim, atravessada por três avenidas, equipada com meia dúzia de rotatórias que, convenhamos, é um recorde, mesmo para uma cidade que se destaca pela preferência por este artifício de tráfego. Nas duas décadas vividas por aqui, mil histórias me vinculam à Praça Universitária, uma espécie de umbigo em torno do qual sempre gravitei. É sempre ali, por exemplo, que começam as minhas pelejas contra o sedentarismo, toda vez que a balança denuncia a minha cercania às cinco arrobas... Entre uma caminhada e outra, não me canso de admirar o luxo de ter, também neste espaço, uma galeria de arte a céu aberto, com obras como a figura regional em bronze de Gilvan Cabral.



Fotos: Walderes Brito

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mais um achado metodológico

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A versão que li não tem capa azul, como a atual ao lado: foi a de 2003, em craft que, para quem me conhece um pouco mais, sabe que é o bastante para provocar uma imediata simpatia. Ademais é um livro de formato pequeno, econômico, despretencioso, mas fluente e preciso. Resultado: também adorei o "Planejamento de pesquisa" na minha incursão pelo mundo da metodologia de pesquisa. Fico imaginando quanta orientação, quantas aulas dadas, quantas leituras feitas terão sido necessárias para escrever um livro assim... Sei que não foram poucas e, por isso, não consigo esconder uma espécie de gratidão pela generosidade do compartilhamento: obrigado professor Sergio Vasconcelos de Luna!