domingo, 8 de agosto de 2010

Mané de Jorge

Em janeiro meu pai completou 70 anos e eu não pude participar da festa. Hoje é dia dos pais e eu estou a 2 mil quilômetro... Não custa correr o risco de enviar, outra vez, a mesma "carta" ridícula...

"Todas as cartas de amor são

ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

como as outras,

ridículas.

As cartas de amor, se há amor,

têm de ser

ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia

sem dar por isso

cartas de amor

ridículas.

Afinal,

só as criaturas que nunca escreveram

cartas de amor,

é que são

ridículas."

(Trecho do poema "Todas as cartas de amor são",

de Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa)

5 comentários:

  1. Ouvir esta tua voz contando histórias tuas é sempre muito lindo e me faz sorrir. Que a carta tenha chegado em seu destino provocando, como aqui, muitos sorrisos.

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  2. Ora Walderes, que prazer descobrir seu blog! Seguirei!
    Beijos meus

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  3. Oi Val,
    Saudades de vc e do Rezende. Estava vendo teu vídeo e que alegria ser apresentada ao seu sotaque de pernambuco que não conhecia.....lindo sotaque.
    Um abração,
    Alice

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  4. OLá Wal.Amei!Doce como o mel!Queria poder falar das minhas lembranças que são tantas traduzindo o amor que eu tenho e muito por tantos, especialmente pelos pais.Tão doce a tua lembrança dos cuidados de pai e tão eloquente em descreve-las que desabei em lagrimas ...Vc é dessas pessoas raras que a gente tem vontade de ter por perto pra nunca mais parar de tanto ouvir falar e encantar!Bj da prima que mal lhe conhece mas que sabe de tudo isso um pouco ,afinal sangue não vira agua . Um beijo

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  5. Olá Walderes;

    que homenagem bonita, parabéns ao seu pai, Mané de Jorge né?, memorias realmente muito tocantes. felicidades pra vc e seus familiares.

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