Exatos
123 minutos de tensão, sem tréguas, alívios ou soluções: isso diz muito, embora
seja pouco para descrever “A separação”, filme que pulou para o topo da minha
lista de melhores longas. A complexidade de cada um dos personagens, admiráveis
e limitados, diz muito do Irã e da humanidade, impossível de ser enquadrada em
estereótipos maniqueístas. Amor abundante e comedido, necessidade e
generosidade, submissão e astúcia – são apenas alguns dos paradoxos mesclados
em porções precisas por Asghar Farhadi. Se estiver em cartaz na sua região, não deixe de ver!
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O filme estará na mostra O amor, a morte e as paixões, que começa amanhã em Goiânia, Wal. Quero muito ver...
ResponderExcluirBeijo!
Oi Walderes!
ResponderExcluirAcabei de ver o filme e ainda preciso de mais um tempo para digerir... Cada cena era uma descoberta que humanizava os personagens. Como decidir quem estava com a razão, se cada um[a] tinha um forte motivo para agir daquela forma? Terminei o filme assim, como se todas as decisões tivessem sido colocadas no meu colo. Genial!