quarta-feira, 23 de março de 2011

Onde vai parar o lixo nosso de cada dia?

Normalmente acompanhamos o percurso dos resíduos que produzimos, no máximo, das sacolinhas de compras reaproveitadas em nossas casas até o latão comum dos condomínios ou à calçada de casa onde um caminhão com barulho a insalubres decibéis opera a coleta. Daí para a frente, "não sabemos e temos raiva de quem sabe".

“Temos”, nesse caso, é força do costume de escrever num falso plural, porque "eu" me interesso sim (embora também ainda saiba pouco sobre o local exato para onde vão as minhas cacas). Amanhã, porém, terei a oportunidade de uma aproximação a esse universo, visitando o aterro sanitário de Aparecida de Goiânia, como atividade da disciplina Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, ministrada por Simone Pfeiffer, professora do Mestrado em Engenharia Ambiental.

O que eu estou fazendo nas searas das Engenharias? Bom, isso é outra conversa mas, de qualquer maneira, não causa nenhuma estranheza a quem me conhece há mais tempo e, portanto, sabe dos meus gostos indisciplinados quanto a fronteiras, como quem tem uma espécie de saudade do caos dos tempos clássicos, quando filósofos eram também poetas, transitavam pela teologia, criavam geringonças e otras cositas más.

Voltando ao tema dos resíduos, dá uma olhadinha nos vídeos que localizei de uma série produzida pela Globo, começando pelo quase inacreditável sistema implantado em Barcelona e que fechou a série. Para quem habita este lado do Atlântico e a parte sul do hemisfério, parece coisa de cinema.


Se tiver tempo e curiosidade, não deixe de ver as outras matérias da série, veiculada no Jornal Nacional entre 3 e 8 de maio de 2010:

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