terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Metido a besta

É assim que fico toda vez que leio um livro de uma sentada/ encostada/ deitada, como fiz hoje à tarde com "A arte de pesquisar", da Mirian Goldenberg. Não, não estou fazendo trabalho final de nenhuma disciplina; também não vou mentir que peguei esse livro só de vadiagem intelectual... Na verdade, estou parteira de 8 artigos, já passados da hora de nascer, da Pós-graduação em Educação para a Diversidade e a Cidadania, oferecida pelo Programa de Direitos Humanos da UFG, ao mesmo tempo em que preparo uma semana de aulas na Pós-graduação em Adolescência e Juventude no Mundo Contemporâneo, que será ofereceda pela PUC-Goiás e Casa da Juventude, loguinho que 2012 chegar. Nos dois casos, orientação metodológica é o meu ofício.
Se o livro fosse chato, porém, não haveria obrigação que me fizessem acabá-lo em uma tarde: tenho mil estratégias de postergar uma leitura encruada, incluindo pausas sistemáticas e intercaladas para beber água, conferir e-mails, checar notícias e até tirar uma soneca... Hoje, nada disso foi necessário. Simplesmente porque a Miriam Goldenberg sabe fazer interessante e envolvente até os assuntos que a maioria não sabe dar mais que o tratamento literário reservado às bulas de remédio. Se ela faz isso com metodologia de pesquisa, o que não terá feito em "Toda mulher é meio Leila Diniz", "Infiel" e "Coroas"?
Na minha curiosidade, vai a dica para quem estava descabelando para escolher o meu presente de Natal...

Um comentário:

  1. Walderes,

    Adorei o seu comentário. Fiquei muito feliz!!!! Acho que você vai gostar dos outros livros. Depois me conta.
    Um grande beijo,
    Mirian Goldenberg

    ResponderExcluir